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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi informado nesta sexta-feira (20) que a operação na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, foi concluída e o local "está totalmente" sob o controle das forças de Moscou.
Segundo o ministro russo da Defesa, Seghi Shoigu, citado pela agência Tass, chegou ao fim "a operação e a liberação completa da siderúrgica Azovstal em Mariupol dos militantes ucranianos".
O anúncio é feito poucas horas após os combatentes remanescentes na siderúrgica receberem uma ordem do comando militar da Ucrânia para parar de lutar.
Em nota, o governo russo informou que um total de 2.439 combatentes ucranianos se rendeu e deixou Azovstal. "O último grupo de 531 militantes do Azovstal, em Mariupol, rendeu-se hoje", declarou o porta-voz do Ministério da Defesa de Moscou, Igor Konashenkov.
As autoridades russas também divulgaram um vídeo da rendição dos últimos defensores ucranianos. O comandante do Batalhão de Azov, Denis Prokopenko, foi levado da siderúrgica "com um veículo blindado especial" para os territórios controlados pela Rússia.
"Os moradores o odiavam e queriam matá-lo pelas inúmeras atrocidades cometidas", afirmou Konashenkov.
Azovstal foi o último reduto em Mariupol ocupada pelos russos e se tornou um símbolo da resistência ucraniana sob o bombardeio russo.
Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já havia dito que "foi acordado que o desbloqueio" da situação em Azovstal "seria feito por intermediários, nossos parceiros ocidentais".
"Quando vimos que era impossível desbloqueá-lo por meios militares, negociei com a Turquia, Suíça, Israel e primeiro com a França por causa das relações de seus líderes com a Federação Russa", concluiu.
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